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Em Manaus, ato pelo Dia do Trabalhador reuniu diferentes categorias e teve múltiplas bandeiras de luta

Convocado pelo Fórum Unidade na Luta do Amazonas e pela Pastoral Operária de Manaus, o ato comemorativo ao Dia do Trabalhador, neste 1º de maio, na capital, reuniu diferentes categorias profissionais, movimentos sociais, estudantis e populares, além de sindicatos e partidos políticos.
Com tanta pluralidade, as reivindicações também foram inúmeras, indo desde reajuste salarial e valorização profissional – como no caso dos professores e servidores públicos em geral -, até redução nos preços dos combustíveis e do gás, mais moradias populares, segurança pública e repúdio a projetos como o arcabouço fiscal e o marco temporal das terras indígenas. Juntos, eles fizeram ecoar, em alto e bom som, suas diversas reivindicações.
O presidente do SitraAM/RR, Luiz Cláudio Correa, participou da mobilização desta quarta-feira, que partiu de diferentes pontos do Centro da cidade e convergiu para a praça da Matriz, na esquina das avenidas 7 de setembro e Eduardo Ribeiro.
“O objetivo é dialogar com a sociedade e chamar atenção das autoridades públicas para as necessidades da classe trabalhadora, que são muitas”, disse o sindicalista ao prestar solidariedade aos servidores da educação federal, que estão em greve, lutando por uma negociação justa. “Esse é um momento crucial para reconhecermos a importância de cada trabalhador na construção de nossa sociedade”, pontuou.
Além disso, Correa destacou que tanto o governo federal quanto o Congresso têm aprovado diversas pautas que, infelizmente, não favorecem os trabalhadores. “Precisamos reverter essa tendência. Necessitamos de mais pautas que beneficiem os trabalhadores, que promovam a negociação com o servidor público, que garantam reajustes salariais justos e que apoiem os povos indígenas e as populações originárias”, argumentou.

Fotos: Ascom SitraAM/RR

Data histórica
Os organizadores do ato em Manaus definiram a manifestação como um “Dia de Resistências e Lutas da Classe Trabalhadora”, e ressaltaram a importância histórica da data, celebrada anualmente como forma de lembrar os movimentos grevistas do final do século 19, que reivindicavam melhores salários e condições de trabalho.
Um marco nesse movimento ocorreu em 1886, nos Estados Unidos, quando cerca de 340 mil trabalhadores que lutavam pela redução da jornada para oito horas diárias entraram em confronto com a polícia, resultando em diversas mortes tanto de um lado quanto de outro.
No Brasil, a data começou a ser comemorada, informalmente, na década de 1910 e tornou-se oficial em 1924, no governo de Artur Bernardes. De lá para cá, o feriado nacional virou símbolo de luta da classe trabalhadora e um momento de reflexão e reivindicações.

Ascom SitraAM/RR