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Fenajufe reitera à PGR pedido de manutenção do teletrabalho e solicita audiência com Aras

O Brasil se aproxima da trágica marca de 100 mil mortes por Covid-19 dado o avanço descontrolado da pandemia nos últimos cinco meses. Neste cenário, preocupada com a saúde e segurança dos servidores, a Fenajufe — em ofício assinado pelos coordenadores Fernando Freitas e Roberto Policarpo na sexta-feira (31) — reiterou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a manutenção do teletrabalho para os servidores e servidoras do Ministério Público da União (MPU). Além disso, audiência com o PGR, Augusto Aras, guardadas as devidas precauções de segurança. Em junho, a Federação já havia requerido a continuidade do trabalho remoto.

No documento, a Fenajufe diz que recebeu com surpresa a notícia da publicação da Portaria PGR/MPU Nº 118, de 27 de julho de 2020 autorizando todos os ramos do MPU a retornarem as atividades presenciais, de forma graduada e sistematizada, a partir desta segunda-feira (3).

A Federação pede a continuidade do teletrabalho nos termos da Portaria PGR/MPU nº 76/2020, de 19 de março, e questiona o que teria mudado uma vez que, à época, o índice não chegava na casa de mil contaminados e ainda não havia atingido uma dezena de mortes pela Covid-19. “Por que naquela ocasião a Procuradoria Geral entendeu necessário o teletrabalho a fim de preservar a vida dos servidores e membros e agora com índices tão alarmantes chegando à casa das cem mil mortes abre-se a possibilidade do retorno ao trabalho presencial?”.

Com essa decisão, a Fenajufe entende que “a PGR se isenta da responsabilidade na condução do MPU, deixando que os ramos e Procuradorias Regionais fiquem a mercê das pressões dos Estados, podendo colocar em risco os servidores e membros do MPU, assim como os seus usuários”. Dessa forma, pede que a PGR reconsidere e retome o teor da Portaria PGR/MPU nº 76/2020. Por fim, a Federação solicitou audiência com Augusto Aras.

Acesse AQUI a íntegra do documento

Raphael de Araújo, da Fenajufe