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Notícia

Atos contra a Reforma Administrativa movimentam Manaus e todo o país

Nesta quarta-feira (18), servidores de todo Brasil se uniram em um único som para pressionar parlamentares e conscientizar a população sobre os perigos da Reforma Administrativa, contida na PEC 32. Em Manaus, o ato teve o protagonismo do SitraAM/RR. Houve live sobre o tema no Facebook e distribuição de panfletos na praça Heliodoro Balbi (da Polícia), no Centro.

As manifestações ocorreram em todas as capitais do Brasil e algumas cidades nos interiores, e foram encabeçadas por sindicatos, movimentos sociais e populares. Em Brasília, capital do país, o protesto ocorreu em frente ao anexo II, da Câmara dos Deputados, onde, naquele momento, era realizada audiência pública sobre a Reforma Administrativa.

“Foi um dia de luta do serviço público por todo o Brasil. Colocamos como um marco que definiu o nosso maior esforço para barrar essa reforma que vai destruir a vida de todos os servidores, antigos e novos, e prejudicar o atendimento à população”, comentou Luiz Claudio Correa, presidente do SitraAM/RR.

Live no Facebook

Além de participar do ato na Praça da Polícia, à tarde, o líder do sindicato mediou live no Facebook, na manhã desta quarta (18). O tema foi ‘Os prejuízos da PEC 32 para o povo brasileiro’ e o debate contou com a presença de Robério Paulino, vereador e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Alexandre Marques, assessor parlamentar e atuante em sindicatos de servidores públicos.

“Um ponto muito grave dessa reforma é o ataque à estabilidade do servidor. Esse direito sempre foi importante para evitar submissão aos políticos. Imagine um médico, enfermeiro ou professor que não goste da gestão municipal da cidade onde mora? Se ele não tiver estabilidade, o prefeito pode simplesmente manda-lo embora”, alertou Robério, na live.

Além da estabilidade prejudicada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de n. º 32 irá acabar com os concursos públicos e a progressão de carreira no modelo atual. Cargos comissionados ficarão na mão de indicações políticas.

“Essa PEC 32 vem com o intuito de entregar o serviço público para empresas privadas. Além disso, vai poder contratar por demanda, para um serviço específico e depois demitir. Não haverá segurança alguma para os servidores”, explicou Alexandre Marques.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a PEC 32 será votada em comissão especial no próximo dia 26. A ideia é que o projeto seja levado a plenário na primeira quinzena de setembro.