A Fenajufe participou como palestrante de seminário organizado pelo Conselho Nacional de Justiça nesta terça-feira (18).
A coordenadora Lucena Pacheco compôs a mesa com o tema “Diálogos sobre a Democratização do Poder Judiciário”, onde dividiu o espaço com representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrado Brasileiros (AMB) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Participaram, ainda, os coordenadres plantonistas da semana, Soraia Marca e Fábio Sabóia. Além deles, acompanharam do plenário, José Aristéia, presidente do Sindiquinze /SP, o assessor institucional da Federação Alexandre Marques e Engelberg Belém, coordenador do Sintrajufe-CE.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso fez a abertura do evento. Guilherme Feliciano, coordenador do Fórum de Carreira do CNJ também integrou a mesa de abertura. Feliciano integra a Comissão de Democratização e Modernização dos Serviços Judiciários do CNJ.
Em um dos trechos de sua palestra, a dirigente destacou o empenho da Fenajufe para garantir que servidoras e servidores tenham cadeira nos tribunais e conselhos, para que as decisões das instituições sejam elaboradas sob a ótica da categoria e não apenas dos magistrados.
Segundo ela, a “estrutura do Judiciário foi historicamente moldada para ser mais fechada e corporativa, e a ausência de representação dos servidores nos espaços decisórios reforça essa cultura.”
Lucena reforçou a fala do jurista Dominique Rousseau quando disse que “a democracia não se limita ao voto, mas se constrói no respeito aos direitos e na participação contínua dos cidadãos.” Para a coordenadora, quando essa participação é reduzida, abre-se espaço para um distanciamento entre as instituições e a sociedade, e isso mina a legitimidade do sistema democrático.
Confira:
Fenajufe
