A Federação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe) vem a público manifestar veemente repúdio às frequentes condutas de assédio laboral e sexual no PJU e no MPU.
É absolutamente inadmissível que práticas dessa natureza ainda ocorram em um ambiente de trabalho, que deveria ser um espaço de respeito e dignidade para todos os servidores.
Diante disso, esta nota de repúdio foi motivada pelas denúncias de assédio moral e sexual envolvendo o desembargador Guilherme Diefenthaeler, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). O magistrado é acusado de assediar funcionárias de seu gabinete.
Segundo noticiado pela imprensa, o Conselho da Justiça Federal (CJF) afastou o desembargador do TRF2 na última segunda-feira (20). A decisão foi tomada durante a sessão dessa data e assinada pelo corregedor-geral da Justiça Federal, Luís Felipe Salomão.
De acordo com o jornal O Globo, foram apresentados 15 depoimentos sobre a conduta do desembargador, todos convergentes.
A Fenajufe expressa sua solidariedade a todas as vítimas de assédio e reforça a necessidade urgente de o Poder Judiciário adotar políticas mais eficazes de prevenção, além de estabelecer punições mais rigorosas contra qualquer forma de assédio no ambiente de trabalho.
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