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Notícia

Reunião da Frente Parlamentar do Serviço Público orienta intensificar pressão aos deputados

A reunião semanal da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público da segunda-feira (8) se iniciou com uma saudação a todas as servidoras presentes pelo Dia Internacional das Mulheres e por integrarem a luta em defesa de um serviço público de qualidade.  De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) as mulheres representam 59% do funcionalismo público.

Em sua manifestação o Coordenador Roberto Policarpo falou da necessidade das entidades dialogarem com a oposição para tentar obstruir a tramitação da PEC Emergencial, que deverá ter o texto apreciado na quarta-feira (10).  O dirigente afirma ser o momento para a Frente tirar um posicionamento mais duro em relação ao Congresso Nacional para dificultar a aprovação das propostas da forma que estão sendo alinhadas.

Em outro ponto Policarpo ressaltou a importância da tramitação da PEC 186 obedecer ao rito normal da casa, passar pelas comissões e assim proporcionar um debate democrático no processo e não seguir diretamente ao plenário como está sendo proposto.

Já Vladimir Nepomuceno orienta aproximação com os parlamentares do Centrão. O assessor lembrou que 2022 é ano eleitoral. Para Nepomuceno é boa estratégia usar essa argumentação para pressionar e buscar o convencimento para o desmembramento da PEC 186  já em processo e  pelo voto contrário à PEC da Reforma Administrativa que deverá ser voltada até o meio do ano.

A Fenajufe encaminhou nesta manhã de terça-feira (9) ofício assinado pelos coordenadores Fernando Freitas e Roberto Policarpo, endereçado aos 513 deputados no sentido de alertá-los para utilizar-se do Art. 161, inciso III do Regimento Interno da Casa que permite a apresentação de destaque para votação em separado (DVS) com objetivo de tornar parte (auxílio emergencial) de uma proposição (PEC 186) autônoma para votar apenas o auxílio emergencial fora do teto de gastos.

O documento pede para que os parlamentares tenham o ‘bom senso ético’ e não compactuem com esse duro golpe que está sendo orquestrado contra os brasileiros, pois retirar direito dos trabalhadores públicos e diminuir a prestação de serviços públicos vai impactar direta e indiretamente à população em geral, principalmente os mais pobres que precisam ser assistidos pelo Estado.

Leia o ofício aqui.